segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Sobre os Livros




Bem longe da minha meta, encerro o ano com essa lista um tanto quanto esquisita.

Henry and June – Anais Nin
As virgens suicidas – Jeffrey Eugenides
Histórias Extraordinárias – Edgar Allen Poe
Os cadernos de Malte L. Brigges – Rilke
Alberto Giacometti - Jean Paul Sartre
Ecologia da alma – Patrícia Candido
Tristessa – Jack Kerouac
Nas Redes do Sexo - María Elvira Díaz
Como Woody Allen pode mudar sua vida - Éric Vertzbed
Cinquenta tons de cinza – E L James
Big Sur – Jack Kerouac
Fifty Shades Darker – E L James
Fifty Shades Freed – E L James
As melhores histórias da mitologia - Carmen Saganfredo e A.S. Franchini
Espinhos do Tempo – Zibia Gasparetto / Lucius
Trem Bala – Martha Medeiros
A última chance – Marcelo Cesar / Marco Aurélio
O túnel – Ernesto Sabato
Pássaros Feridos - Colleen McCullough
De todo o meu ser – Monica de Castro / Leonel




quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Because I said goodbye


A Terra é redonda (dãh), assim como qualquer outro astro ou planeta. A mensagem divina dentro dessa forma geométrica é de que: tudo é cíclico, dá voltas e voltas e exige que nós, míseros habitantes de uma dessas esferas, nos mantenhamos sempre em processo de rotatividade. 
Os ciclos se fecham a tal modo que quando um ponto se junta ao outro, de alguma forma alguns elementos necessitam sair dele. Na maioria das vezes, por falta de espaço.
Entender a hora certa de sair desse ciclo é a grande façanha de quem está na eminência de. Ver as pontas se fechando, estar posicionado bem na porta de saída e não saber se se aperta e dá um passo pra dentro, ou sai e procura algum ciclo onde haja espaço suficiente para pelo menos se respirar novamente. E como decidir?
Em toda a minha vida, nunca saí entristecida de um ciclo. Sempre aprendi muito em cada fase que escolhi passar. Novamente, saio feliz. Por saber que o que havia de ser feito, foi feito. De que fiz o melhor que pude, dentro do que me foi pedido e disponibilizado. Saio com a consciência leve e um desejo de continuar progredindo. A mudança e a continuidade são a base da ordem e do progresso. Como sempre, virarei uma lenda. Pessoas vão lembrar de mim durante algum tempo, até que um dia esquecerão. É o ciclo.
Hora de reorganizar.
O aprendizado é um deleite. Um prazer.
Vou em busca disso. Eu preciso disso. 

domingo, 9 de dezembro de 2012

Sobre a Troca



De verdade? Eu queria mesmo que o mundo acabasse no dia 21 de Dezembro. Ou pelo menos que todo mundo REALMENTE acreditasse nisso. Quem sabe assim, não faríamos exatamente aquilo que sempre sonhamos fazer, mas nunca tivemos coragem. Quem sabe então, não começaríamos trocar trabalho por diversão, e não diversão por trabalho. A vida seria uma festa, onde todo mundo trocaria horas trabalhadas por horas vividas.

Eu vi gente muito jovem indo embora, eu entendi que sim, um dia tudo acaba. Eu vi que o dinheiro parado no banco não é necessariamente um dinheiro ganhado. É dinheiro perdido. Porque eu acho que o dinheiro não é válido lá nas colônias espirituais, eu ainda não li em nenhum livro do André Luis que tem um caixa eletrônico do Itaú lá no Nosso Lar. Então eu aprendi a trocar. Eu deixo de fazer certas coisas, pra poder fazer outras. Mas definitivamente parei de trocar tudo simplesmente pra ter dinheiro parado no banco. É simples.

Eu deixei de almoçar fora durante um ano. Passei a comer sanduíches frios sozinha na minha sala. Troquei por algumas viagens, com todas as regalias possíveis. Eu deixei de pegar metrô, passei a acordar mais cedo e sofrer o que um trabalhador que pega 5 ônibus por dia sofre. Mas quando eu via o sol nascendo todos os dias, enquanto estava de pé naquele lugar apertado e abafado, eu pensei em todos os horizontes que meus olhos já haviam visto, nos mares, oceanos, rios e matas que pude observar ao longo das minhas viagens.

Troquei sapatos e roupas por livros, cabeleireiro por passagens aéreas – meu cabelo está comprido, e não é porque eu gosto dele assim.

E confesso, acabei de fazer uma troca gigantesca na minha vida. Daquelas que dão muito medo à princípio, mas que o universo calmamente vai me mostrar que foi o certo. Daquelas que mudam o curso de nossa vida e nos fazem entrar em ciclos novos, rotina e horários novos.

Engraçado que quando o ano de 2012 se apresentou como ‘o pior começo de ano da minha vida’ eu não imaginava que eu conseguiria mudar isso de forma tão bem sucedida. Eu troquei o pior pelo melhor. Troquei tudo e deu certo.

Portanto, se esses forem os últimos dias da humanidade, saibam que eu, Regina Sato, vivi o melhor ano da minha vida e fiz tudo aquilo que eu quis fazer.  

Caso o mundo não acabe, troque tudo em 2013. Finja que é um mundo novo. 
Trocar de vida é possível. E é bem divertido...