Eu devo tê-lo inventado. Ele deve ser apenas uma fantasia minha. Que
varia entre sonhos de números de Greenaway a desejos eróticos de personagens
cafonas dos filmes dos anos 80.
O homem invisível. Aquele que eu projetei durante todas as
horas de solidão trancada no meu quarto. Aquele que eu imaginei que existisse.
Que me levaria pra um lugar perdido nessa imensa cidade e me proporcionaria
exatamente aquilo que precisava.
Mas ele não deve existir. Ele deve ser fruto da imaginação
fértil de uma metida-a-escritora que não acredita em mais nada. Mas sonha.
Assumidamente ainda sonha com coisas impossíveis.
Eu ainda não acordei. Ainda me encontro no mundo paralelo,
onde existem seres gentis, inteligentes, charmosos e despreocupados. Seres que
estão predispostos a me ajudar a sonhar.
Antes desse sonho terminar, eu peço, eu rogo ao Universo
que dessa vez, eu saiba o que fazer depois de acordar.
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