quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Até o dia em que o cão morreu


Um rapaz de 25 anos que mora sozinho num apartamento quase vazio me indicou esse livro. Indicou fervorosamente, dizendo que leu em duas horas. “É novo, tem cheiro de novo. É gente boa que apareceu por aqui.”
Li a sinopse e constatei que a história era de um rapaz, que mora sozinho num apartamento quase vazio. “Alter-ego”. Tudo bem. Gosto de conhecer mais profundamente meus amigos. Principalmente os mais estranhos.
E foi assim que conheci Daniel Galera. Um jovem escritor, consequência de um existencialismo que só fode a vida da gente.
“Até o dia em que o cão morreu” nos mostra inicialmente um escritor ‘filho’ de Lispector, pois a base da busca é a mesma que encontrei em Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres, e de Bukowski (sua bebedeira, sua gastrite e seu descaso com a vida).
Um livro perfeito pra essa nova geração de compartilhamentos facebookianos. Peneira idéias longamente discutidas, dissertadas e narradas por pensadores ao longo da literatura moderna e as vomita em um livrinho curto e simples que dá pra ler entre um joguinho e outro na internet.
Recomendo.


P.S. Ele não foi. 

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